A carta de ontem, @de hoje

O facto de os jovens de hoje não escreverem cartas de amor, ou seja, não expressarem os seus sentimentos no papel, foi o ponto de partida para, em intertextualidade com o estudo da Carta (carta de amor), conhecer as cartas de outros tempos que eram veículos privilegiados para expressão da intimidade.

Desafiámos os nossos parceiros do Centro Social e Paroquial de São João de Areias e do Centro Social e Paroquial de São Joaninho, convidando-os a partilhar connosco a leitura das suas cartas de amor em tempo de guerra.

Durante uma aula de Português, os alunos começaram por ouvir a leitura de cartas trazidas pelos nossos convidados, seguindo-se uma interessante troca de impressões sobre o tema. 


Esta iniciativa permitiu às duas gerações um conhecimento mútuo de diferentes contextos que deram / dão forma à sua visão do amor.
E “como a conversa é como as cerejas” fomos partilhando experiências / vivências no domínio dos afetos que provavelmente não teriam ocorrido numa situação formal de aula. Foi também surpreendente testemunhar a abertura de espírito e o à vontade dos mais velhos ao revelar o seu lado mais “secreto” transmitindo-nos ensinamentos tão ricos que, numa atitude dialogante e construtiva, nos levou a pôr a nu algumas da nossas experiências “mais secretas”.

No final da atividade, desafiámos os “colegas”mais velhos a utilizar as ferramentas WEB para troca de correspondência / leitura.

Para complementar, realizou-se uma pequena exposição com alguns exemplares de cartas de amor  e cartas de amor em tempo de guerra, apresentada  à comunidade educativa.
  


alunos Beatriz Frias, Patrícia Varela, Anaisa Melo, Sara Fernandes, Maria Miguel  
docentes Ana Paula Ferraz e Rita Diz